Cantora Eula Paula, canta o hino: "Gólgota".
C O R O A D E E S P I N H O S
Quando o assunto é morte de Jesus, muitas são as teorias e as teses. Até mesmo os espinhos utilizados na coroa são motivos de controvérsias entre os estudiosos.
Para alguns botânicos, os espinhos usados para trançar a coroa de Jesus eram da planta conhecida como Espinheiro-de-Cristo Sírio (Rhamnus Spinachristi).
Outros, no entanto, defendem outras versões: Espinhos da Acácia (Os Judeus e os Egípcios acreditam que essa planta simboliza a imortalidade), Gundelia, Mojave, Espinheiro-da-Virgínia.
Apesar da divergência, Frederick Zugibe, médico legista, autor do livro "A Crucificação de Jesus", afirma que os espinhos eram duros, rentes e afiados e podem ter sido trançados em forma de boné, pois esta forma de trançar teria permitido que uma quantidade maior de espinhos perfurasse o topo da cabeça, a fronte, a parte traseira e as laterais.
Os golpes desferidos na cabeça ou na coroa de espinhos de Jesus irritavam os nervos e ativaram zonas nos lábios, do lado do nariz, ou no rosto, causando dores terríveis, similar a uma queimadura ou choque elétrico. Essa dor, segundo ele, podia ser interrompida abruptamente, mas era reiniciada com o menor movimento.
Jesus já estava muito debilitado: Suou sangue no Jardim do Getsêmani, foi espancado brutalmente na casa de Caifás e na sala da prisão e perdia sangue com a coroa de espinhos. A essa altura, acredita o médico, Jesus estava fraco, zonzo, pálido, com falta de ar, surtos intermitentes de transpiração; mal se sustentando em pé.
Apesar de todo esse castigo, Jesus ainda enfrentaria o pior de todos eles: A Crucificação. Coube a Pilatos a decretação e a pronúncia da sentença final irrevogável: Tu deves ir para a cruz ( íbis ad crucem ).
A Coroa de espinhos foi um instrumento de tortura utilizado pelos romanos durante a crucificação de Jesus. Segundo a Bíblia, esse instrumento foi tecido de galhos e espinhos secos e colocados na testa de Jesus instantes da sua crucificação. A coroa de espinhos é mencionada no Evangelho de Mateus 27: 29, de Marcos 15:17 e João 19: 2-5, e também em outros textos bíblicos.
De acordo com alguns estudos, ao contrário do que se pensa, a coroa de espinhos de Jesus, não tinha a forma de um diadema, mas o formato de um chapéu ou touca, com 21 cm de diâmetro, cobrindo-lhe toda a cabeça. É feita de ramos de longos espinhos trançados.
Esta coroa permaneceu na Basílica do Monte Sião, em Jerusalém, até 1503, quando foi levada para Constantinopla. Em 1238, o Imperador Balduíno II entregou-a juntamente com uma ponta de lança de Longínus, como penhor de empréstimo contraído com bancos de Veneza, e foram levados até a Catedral de Santo Estevão, na cidade de Sens, na França. Atualmente, a coroa de espinhos está nos tesouros da Catedral de Notre Dame de Paris. Em Roma, na Itália, encontra-se apenas um desses espinhos.
É de lamentar que, a propósito da coroação de espinhos, a tradição só mencione a humilhação grosseira que Cristo foi submetido, e não o sofrimento físico que Ele suportou. Ele estava suportando a pior dor que um ser humano pode sentir.
Durante a tortura da coroação de espinhos, suas feições distorceram-se e Seu corpo ficou tão tenso que não conseguia mais mover-se, pois cada movimento provocava novos ataques agonizantes de dores terríveis.
Que sofrimento terrível sofreu o nosso Mestre Jesus Cristo, e muitas vezes não damos o valor devido a esse sofrimento. Ele aceitou uma dolorosa Coroa de Espinhos, para que nós pecadores, fôssemos salvos e recebêssemos uma coroa de vitória, se formos fiel a Ele até o fim.
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Fontes de ajuda e informação da pesquisa:
www.tribunadistrital.com.br
semanasanta.arautos.org
wikipédia.org.com a enciclopédia livre
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Cantoras Vanilda Bordieri e Célia Sakamoto, cantam o hino: "Três Coroas".
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